quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Geologia da região de Rubim(parte2)


Entre 600 e 550 milhões de anos atrás, o atual continente da América do Sul se uniu ao continente africano para formar um grande paleo-continente, denominado “Gondwana” pelos geólogos. O encontro de massas continentais é uma “trombada de gigantes” e o resultado foi a formação de uma grande cordilheira de montanhas. Este é o mesmo tipo de evento que ocorre hoje em dia entre a Ásia e a Índia mas que começou a cerca de 60 milhões de anos. Devido à “trombada” da Índia na gigantesca Ásia, a mais elevada cadeia de montanhas do mundo foi criada, o “Himalaia”, e ela continua sendo empurrada para cima, à medida que a Índia se movimenta lentamente para o norte. Você sabia que o Monte Everest continua “crescendo”, Apesar disto ele não irá subir muito, pois o peso da montanha esmaga as rochas abaixo, compensando parcialmente o fenômeno, sem contar os efeitos erosivos do gelo.

As montanhas formadas aqui no atual Brasil já foram rebaixadas pela erosão ao longo dos milhões de anos que se passaram desde sua formação. Ainda na época, devido à “trombada continental”, nas profundezas da Terra, na “raíz” das montanhas, aumentaram as condições de pressão e temperatura. A cerca de 20 Km de profundidade, as pressões eram superiores a 4.000 vezes a pressão atmosférica, e as temperaturas eram da ordem de 600-700ºC. Submetidas a estas condições extremas, as rochas começaram então a derreter. Parte do material fundido ficou lá, mas a parte mais líquida, com menor densidade, começou a “boiar”, subindo lentamente em direção à superfície. À medida em que subia, esta “sopa de minerais “ ia se esfriando e novos cristais começaram a se formar.

Fonte: matanha.bio

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